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A DOUTRINA



O LIVRO DOS ATOS DOS APÓSTOLOS

Para ler o Livro dos Atos dos Apóstolos, com a unção que merece, necessário se torna que o seu leitor seja muito versado nas Iniciações Antigas, tenha o conhecimento devido daquilo que num período de mais de duzentos mil anos andaram semeando os trinta e tantos Budas, Crisna, Hermes, Zoroastro, Apolo, Orfeu, todo o Patriarcado hebreu de antes do dilúvio, Moisés, os Profetas e alguns verdadeiros Filósofos.

Porque, se o Cristo foi anunciado por muitos milênios, como tendo que ser a Expectação das Gentes, cumpre saber o que devia fazer e como. E se nasceu um dia, fê-lo com vistas à finalidade da obra a ser levada a termo. E a obra a ser levada a termo, implicaria em deixar o desfecho, a coroação, para depois da morte física, com o retorno do espírito, para significar, de uma vez por todas, a imortalidade e a comunicabilidade do mesmo espírito.

Todos os Grandes Iniciados da História marcaram suas obras com o Sopro da Revelação, como diziam na antiguidade; todos tiveram a Graça da Teofania a lhes aureolar a obra missionária; nenhum deles falou em nome de suas pretensões humanas, apenas. E se não fossem as trevas clericais a ensombrar a História, ou a cultura espiritual da humanidade, toda ela saberia dizer coisas maravilhosas, sobre os grandes fenômenos mediúnicos que envolveram e embalaram os emissários do Cristo Planetário.

Todavia, se diante do mundo os mercantilistas idólatras empenaram o brilho do sol com suas manhas e artimanhas infernais, diante de Deus a realidade profética ou mediúnica jamais sofreu o menor sinal de apagamento. Se depois de cada Grande Iniciado ou emissário do Cristo Planetário, surgiram homens capciosos com o intento de transformar as Coisas da Verdade em meio de vida e comércio, também é certo que uns após outros foram surgindo novos emissários, fazendo rebrilhar aqui e acolá, a Candeia da Revelação, o Ministério do Espírito Consolador ou Santo.

E assim as coisas foram se passando, até chegar o momento histórico em que o Cristo Planetário devia sujeitar-Se ao processo de encarnação, para como homem passar entre seus irmãos tutelados, deixando entre eles a Graça da Revelação Generalizada, ou derramar do Espírito sobre toda a carne, conforme estava prometido nos Profetas.

Quatro fases distintas e maravilhosas marcam a Epopéia Cristã:

– As profecias sobre a Sua vinda, que começou por Abrão, tendo após tido curso em Moisés e nos Profetas; o retorno de Elias, como está escrito nos dois últimos versículos do Velho Testamento; a configuração histórico-messiânica do Cristo, como está em alguns dos Profetas, principalmente no capítulo cinqüenta e três de Isaías; e o derrame de Espírito ou Revelação sobre toda a carne, como está dezenove vezes anotado nos Profetas.

– No momento de dar-se a encarnação, o trabalho do Consolador, da Mensageiria Divina ou do Ministério do Espírito Santo, tendo Gabriel feito sua parte preliminar; tendo, após, o mesmo Consolador trabalhado através de José, dos reis iniciados, de Ana e de Simeão, enquanto Jesus era criança.

– Tudo Jesus fez durante a vida carnal, dando provas de ter a Graça do Consolador SEM MEDIDA; dando, por isso, provas de variantes modos, pelos fenômenos proféticos ou mediúnicos obrados; dando provas de ter os anjos, espíritos ou almas, subindo e descendo sobre Ele; indo ao Tabor, em companhia de três Apóstolos, para falar com Moisés e Elias, que nunca foram mortos, porque para Deus ninguém é morto; e dando provas de Sua Divina Modelagem, através de todos os feitos que obrara em vida, preparando terreno à outra parte que Lhe cumpria, ao ressurgir como espírito, para completar a função missionária.

– Deixar o túmulo vazio; retornar como espírito; repetir Suas palavras de antes, sobre a Graça da Revelação generalizada que deixaria, para tirar a orfandade do seio da humanidade; preparar e realizar a gloriosa eclosão mediúnica do Pentecostes; continuar, por onze anos a fio, Seus contatos com os Apóstolos, que aumentaram para milhares e se espalharam pela Terra.
Portanto, como podem observar, o Livro dos Atos é uma espécie de Resumo Histórico do Profetismo Universal, que na pessoa de Jesus encontrou todos os elementos de que carecia, para se marcar na História do Planeta. E se, infelizmente, homens perversos apareceram mais tarde, corrompendo a Perfeita Doutrina do Pai, e forçando a humanidade a blasfemar contra o batismo de Revelação; e se, repetimos, com isso obrigaram a humanidade a ficar sem o Instrumento Revelador que adverte, ilustra e consola, também é certo que, cumprindo-se palavras do mesmo Cristo, no devido tempo as coisas começaram a ser restauradas, comparecendo perante o mundo vultos como Wicliff, Huss, Savanarola, Lutero, Giordano Bruno, Kardec, etc. Aqui fica saliente, que nos serviços restauradores, Kardec, o Elias que devia voltar, ainda uma vez mais, de fato voltou, arrastando consigo, no século dezenove, o Novo Pentecostes, o Novo Batismo de Revelação.

Três foram as tentativas de generalizar a Revelação – a primeira por intermédio de Moisés, tentativa que o clero levita tudo fez para fracassar, tendo realmente conseguido seu infernal objetivo; a segunda através de Jesus, que deixou o Pentecostes em Perfeita função, tendo sofrido no quarto século o seu colapso, por causa de Roma, de seu imperialismo despótico e sanguinário; e a terceira através de Elias, vindo como restaurador, deixando o Espiritismo, a Codificação, que todavia não ficou completa, devendo ficar completa com o trabalho feito no Brasil do século vinte.

A Moral da Codificação é completa, porque é a restauração da Mensagem Crística, mas na parte instrutiva deve obrigações ao fator evolutivo.

Se Elias, agora Osvaldo Polidoro, não colocasse esse Divino Documentário Bíblico-profético, ao alcance dos lotados no Planeta, encarnados e desencarnados, qual de vocês saberia de tais Divinos Ensinamentos? Entretanto, o EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS, contempla-lhes com Verdades Divinas e mais de 40 Prodigiosas Orações, que muito lhes irão valer, nas horas em que o Juízo Divino cair sobre os traidores e corruptores, das Divinas Verdades Bíblicas e proféticas.

Fonte:
POLIDORO, Osvaldo; Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas, pág 223.
________________; O Novo Testamento dos Espíritas, págs 138 a 141.
________________; Livretes.

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