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A DOUTRINA



DIAGRAMA CELESTE

Todos os Planetas começam com a Luz Divina, adensada ou condensada por Altas Inteligências, que assim comandam. Depois energias, éteres, substâncias, gases, vapores, líquidos e sólidos formam o mapa de tudo quanto comportam. É maravilhoso o movimento das renovações constantes, em todos os planos, reinos, espécies e famílias.

Os agentes espirituais comandam, de cima para baixo. Isto é, centelhas de Deus, ou espíritos, que atingiram o Grau Crístico, ou de Uno, como Verbos Divinos agem ou comandam nos devidos rumos. Nada há sem Altos Comandos Providenciais, ou sem os Altos Escalões Diretivos. O que há, foi e é por eles agenciado. E sem eles nada foi e nem é, porque eles são os Elos Divinos que ligam entre o Princípio e a chamada Criação ainda embrionária, seja espiritual ou material.

Falar no Planeta sólido sem considerar a parte substancial, astral ou fluídica, é prova de muita inferioridade evolutiva. Porque a parte dita invisível é que comanda a visível, visto que esta é sua conseqüência. A parte substancial é maior. Isto é, partindo do centro do Planeta, dele muito se afasta ou prolonga, sob a forma de coroas superpostas, os chamados céus ou faixas celestiais.

Tudo tem duplo astral ou perispírito... O duplo astral da Terra, ou o seu plano espiritual, ou perispírito, divide-se em Sete Principais... Depois a subdivisão, de sete em sete, numa maravilhosa distribuição de moradas vibracionais, vai para cima de trinta mil... E há mundos muito mais, e há mundos muito menos, em todos os sentidos, de tamanho, de hierarquia, etc.

Os muito conhecidos Sete Céus subdividem-se em mais de trinta mil subcéus ou faixas de habitação dos desencarnados. Quanto mais para junto do Planeta sólido, mais vão-se os reinos adensando, ou a matéria concernente ao meio-ambiente tornando-se grosseira e pesada. Quanto mais para fora do Planeta, tanto mais eterizada, luminosa, harmoniosa, perfumada e musical é a matéria, chegando a níveis divinais impossíveis de descrever.

A Terra, entretanto, é muito inferior espiritualmente, tendo uma larga faixa exterior, de trevas e dores. São os umbrais. Quem marca os mundos inferiores ou expiatórios são as faixas trevosas exteriores, e a Terra tem-na ainda bem larga, apesar do quanto já diminuiu, desde a sua origem.

Para fora das sete faixas ou dos sete planos, ou dos sete céus e suas muitíssimas subdivisões, está o chamando Plano Crístico. É o dito Céu Intermundos, Reino do Puro Espírito, ou dos Espíritos Unos, os Verbos Divinos, que constituem a Divina Ordem Providencial.

Qualquer pessoa sensata pode descobrir que há um relacionamento entre o grau vibracional dos espíritos, e dos céus, ou das zonas de habitação astral ou espiritual. Para merecer os céus mais sublimados ou divinizados, importa sublimar ou divinizar o perispírito...

E ninguém subirá para céus mais divinizados, sem ser pelo desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Em tudo prevalece a Lei das Hierarquias, por imposição da Justiça Divina, e jamais a intervenção de falsas misericórdias. E com a divinização total do filho de Deus, findará a sujeição à jurisdição Planetária.

Há que conceber, portanto, a necessidade e justeza do fracionamento existente, por haver que respeitar, na Justiça Suprema, o saber e poder dar, a cada um como merecer. Para infinitos graus de merecimento, portanto, tem que haver infindos postos de estágio.

Entendam isto, porque é imperioso: As coroas energético-substanciais do espírito melhoram de fora para dentro, e as do Planeta melhoram de dentro para fora. Entenderam? Aquele que se não melhorar para dentro, diminuindo e abrilhantando as coroas, nunca poderá atingir os planos espirituais exteriores, os mais divinizados. Quando as coroas do espírito se tiverem reduzido a uma só, a primeira, que é Luz Divina Individuada, esse espírito ter-se-á elevado ao Céu Crístico, ou do Puro Espírito, onde a Luz Divina Universal é o Ambiente Comum.

Assim como a Terra sólida surgiu das energias condensadas, assim às energias retornará, mas em glórias e esplendores, carreando aqueles que se forem revelando dignos de lhe acompanhar a marcha progressiva.

É que tudo, por evolução, deve ir ter ou terminar no oitavo céu, na última das faixas, que é a opalina cristal, cujo brilho, cuja glória, excedem a todo e qualquer raciocínio humano! O fermento físico, exterior e circunstancial, também fermenta no sentido da sublimação; e por isso, o miolo do Planeta, as faixas interiores, devem um dia ser como o modelo exterior, como o oitavo céu! Ninguém poderá deter essa marcha, porque assim o é por Deus. Todos os cataclismos, todas as convulsões, conduzirão ao céu crístico exterior. A Terra terá que ser, um dia, um mundo fluídico, cristal e opalino, todo luz e glória!

A Terra toda, o Planeta Integral, em matéria de astralidade, ou mundo espiritual, apresenta quatro regiões distintas, a saber:

A. Os abismos da subcrosta, constituídos de quase setenta subfaixas, e para onde podem ir os espíritos, em virtude das obras, ou por imposição da lei do peso específico. Tudo por eqüidade vibratória, tudo pela lei de freqüência vibratória. Cada qual mergulha no seu campo vibratório exterior, pelas suas obras, e dali por obras é que sairá. Quem fere será ferido, quem deve paga dívidas, quem acredita em graças e favores anda muito errado!...

B. A zona da crosta, cuja parte mede uma faixa de uns setenta quilômetros, onde há uma promiscuidade tremenda. Aqui vivem os desencarnados, vivem os encarnados com seus corpos, e também os que vagueiam durante o dormir dos respectivos corpos. Tudo aquilo que Jesus viveu, sendo anunciado por Gabriel, expelindo maus espíritos, falando com Moisés e Elias, tendo os anjos ou espíritos subindo e descendo sobre a Sua cabeça, tudo isso é lição para as centelhas honestas e inteligentes. Porque os setenta quilômetros de faixa que circundam a crosta, vivem um burburinho tremendo, com encarnados e desencarnados a se misturarem. Espíritos amigos e familiares; espíritos afins em estado de dor e de tormenta; espíritos pertencentes ao Ministério do Espírito Santo ou Revelador; espíritos que sem querer agem no plano da Lei e da Justiça, exercendo vinganças; espíritos elementais; espíritos de escala inferior ou animais, que aguardam novas matrizes para reencarnar, etc., etc. É necessário orar e vigiar, em pensamentos, sentimentos e atos, porque os perigos de aproximação não são pequenos!...

C. De setenta quilômetros para fora do globo, há uma faixa constituída de uns mil e duzentos quilômetros, que são os umbrais, as trevas exteriores, um pouco menos terríveis do que os abismos da subcrosta. Aos poucos, essas trevas levam aos postos de socorro das primeiras faixas de luz. Porque essa faixa, como as outras, se subdivide em subfaixas, por imposição de leis vibratórias, e para que a lei do peso específico faça irem transitando os espíritos, até irem ter aos primeiros postos de socorro, ali pelos mil e trezentos quilômetros. Se é bom agir bem, orar e vigiar, para não ir ter nos abismos da subcrosta, também é bom cuidar dos deveres, para não ficar mal na crosta e nem nas faixas umbrosas!...

D. De mil e trezentos quilômetros para fora, começam os postos de socorro, os planos de luz, os céus que vão tornando cada vez mais brilhantes e gloriosos. Até o Céu Crístico, ou Oitavo Céu, quatro céus essenciais existem, que entretanto se subdividem em múltiplas subfaixas, ou subcéus, favorecendo estada a cada matiz de grau evolutivo, ofertando casa a todos os níveis de vibração, por imposição da lei do peso específico. Quem vai orando e vigiando bem as suas obras diuturnas, tratando de viver os Dez Mandamentos, como Jesus o fez, por certo que vai tornando o seu corpo astral cada vez mais eterizado, luminoso e glorioso, para ir tendo penetração em tais céus. Porque outro recurso não há!...

Há quem pense muito em ir para melhor casa cósmica, pensando que, para encontrar céus lindos, indizíveis em esplendor, seja preciso deixar a Terra. Que erro grosseiro!

Numa zona inferior do céu tudo se parece demais com a Terra. À medida que as zonas sejam as mais afastadas, tudo vai-se sublimando de modo tal que nem se chega a poder descrever.

A Terra comporta todos os céus desejáveis. Que ninguém perca tempo em pensar ir para longe, porque o mais difícil é atingir os cimos dela mesma. Nos seus extremos domínios, possui a casa cósmica dirigida pelo Diretor Planetário, ambientes subidíssimos.

Fonte:
POLIDORO, Osvaldo; Lei, Graça e Verdade, págs 96 e 97.
________________; Uma Visão do Cristo, pág 108.


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