Negar o poder da oração é como negar a força do pensamento, a sua capacidade vibrante, a sua vigência fundamental. O filho contém, naturalmente, aquelas virtudes que são da natureza do Pai Divino; e a inteligência não poderia existir, se a mente não fosse o seu fundamento. Pelo uso da mente, aplicada em condições de inteligência, com a devida direção, isto é, com o fim designado, tem-se como resultante a prova da função manipuladora de efeitos, ou daquela capacidade que Cristo chamou de poder criador, por derivação do Poder Divino ou do Pai. Ninguém jamais poderia eliminar Deus e o que deriva de Deus!
E o pensamento que tem origem na mente e vaza pela inteligência, é, no filho, uma das manifestações do Poder Divino. Honre-se cada qual como filho de Deus, pelo bom comportamento, quer individual, quer coletivo, e faça questão de aplicar bem o seu poder mental, a fim de ocasionar o seu bem e o bem do seu próximo.
A oração fornecida não tem o poder cabalístico; ela visa o que deve visar; isto é, dar orientação ao pensamento e facilitar a comunhão dos mesmos, quando agenciados coletivamente. Ela facilita a evasão, o fluxo, a direção e a aplicação das emanações fluido-energéticas, de que se valem os Guias Espirituais para produzir os benefícios necessários. Sem criar a condição mental, o campo vibratório indispensável, nada se deve esperar. O Cosmo não é força cega; pelo contrário, deriva de Deus, que é Onisciente, Onipresente e Onipotente, isto é, que é Fundamento Sagrado de tudo e de todos.
Sem a mente e sem a inteligência, a quem a vontade empresta feição dinâmica, para que serviriam o AMOR e a SABEDORIA? Observemos, pois, o quanto se deve atenção à força do pensamento, e, mais ainda, consideremos o que pode resultar de sua aplicação coletiva, bem conhecida e melhor aplicada.
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